quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Um ano para todos os tamanhos!!!

Toda mulher tem o direito de ser linda do jeito que é!
O que te faz bela é o fato de você ser única!!!

Neste mês está completando um ano que eu tomei a decisão de compartilhar as minhas experiências de plus size. Pra quem não sabe, plus size quer dizer “mais tamanho”, ou seja, é o termo chique e da moda pra chamar a pessoa de gorda. E eu disse chamar, não disse xingar. Porque ser gordo não é defeito, é apenas uma característica do nosso corpo como tantas outras. Então, em outras palavras, eu vim aqui compartilhar minhas experiências de ser uma mulher gorda, bem resolvida com o meu tamanho, linda e feliz num mundo que nos impõe padrões de beleza, super valorizam o exterior e ignoram o interior de cada um de nós.

Esse ano também foi um grande ano de superação para mim. Porque a gente não começa a se aceitar de um dia pro outro. Existe todo um processo. Cada dia damos um passo em direção a nossa autoestima que foi por tanto tempo bombardeada e massacrada pelo preconceito das outras pessoas.

Antes de chegar até aqui eu fiz uma série de questionamentos a respeito da ideia da gordura, do peso e do meu corpo. Aí finalmente cheguei a uma conclusão: esse é o MEU corpo, que me leva para todo lugar que eu quero ir, é a morada da minha alma, da minha mente e ninguém tem a permissão para se intrometer na aparência do MEU corpo.

Foi então que percebi que o meu sofrimento em relação ao meu corpo era muito mais pela não aceitação dos outros do que pela minha. Eu me amava, mas o preconceito que sempre me rodeou me cegou. E o mais interessante é que eu sempre me via gorda, mas não me via feia, nem triste, nem desmerecedora de ser feliz e de possuir as coisas boas que todo mundo tem direito. Claro, teve as vezes que todo o ódio do mundo foi depositado em meu corpo gordo, e eu o considerei o vilão da minha vida, o culpado por todo o tipo de sofrimento que tivesse.

Mas aí comecei a trabalhar em minha mente e em meu coração pensamentos positivos sobre o meu corpo e passei a ter com ele uma relação de cumplicidade, descoberta e prazer. Não foi fácil. Muitas vezes quis desistir e acabei me rendendo ao falatório das pessoas e às dietas malucas. Mas, sempre depois de cada fracasso, de cada tentativa de emagrecimento frustrada, uma força interna me erguia como se fosse uma espécie de missão que eu tenho na vida: a missão de ser feliz do jeito que eu sou e, com o meu exemplo de vida, ajudar outras pessoas a serem felizes também!!!

E é muito maravilhoso quando recebo o retorno das minhas leitoras! Quer seja por mensagens, por e-mails ou até mesmo em uma conversa rápida. É muito gratificante saber que, de alguma forma, eu pude contribuir um pouquinho para despertar nelas o amor-próprio, ou aumentar a auto estima. Eu me vejo em cada uma das histórias que leio e ouço. E o que me encoraja a continuar é saber que as minhas leitoras agora estão se vendo na minha história!

Portanto, nesse ano, com toda essa troca de experiências eu realmente percebi que de fato a vida é uma só. Um dia eu posso até emagrecer, mas será que esse dia vai existir? Ou melhor, será que eu faço alguma coisa para esse dia existir?!?! Não, eu não faço – e nem tenho mais vontade de fazer. E mesmo se fizesse, quanto tempo eu teria que esperar para finalmente usar as roupas que eu tenho vontade? Será que eu teria que passar anos esperando ficar aceitável para a sociedade para que eu possa finalmente aproveitar a vida e ser feliz? Isso me parece um tanto absurdo, não acha?

Se tem quem ache o gordo feio? Tem sim! (O que aliás, é direito seu achar qualquer coisa feia ou bonita, mas não confunda isso com sair ofendendo as pessoas por aí, ok?). Mas também tem quem ache bonito. E se eu tiver que ir pela opinião de alguém, quero ir sempre pela mais positiva! E a minha dica PLUS é que você também faça o mesmo!!! PLUS beijos e até o próximo post!

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terça-feira, 9 de setembro de 2014

Pretinho Básico

Chique e essencial para qualquer mulher, independente da idade, estilo, profissão ou formato de corpo.

“Uma mulher precisa de apenas duas coisas na vida: um vestido preto e um homem que a ame”. A frase é da estilista francesa Coco Chanel, criadora do queridinho de todo guarda-roupa feminino: o vestido preto. Acho super bacana entender de onde surgiram e porque foram criadas certas peças que usamos há décadas. E é por isso que resolvi compartilhar com vocês a história do “pretinho básico”.

Antes dos anos 1920, as jovens não podiam usar preto e as senhoras o vestiam apenas no período de luto. Até que, em 1926 a revista Vogue publicou uma ilustração de um vestido criado por Chanel. Nos anos seguintes, já na década de 30, o mundo entrou numa fase chamada de “Grande Depressão”, resultado da quebra da Bolsa de Valores de Nova York, e que teve fim com o término da Segunda Guerra Mundial, em 1945. Nesse período a ostentação ficou fora de moda. Além disso, as mulheres estavam saindo para trabalhar fora de casa. E, diante desse cenário, as roupas para o dia tornaram-se mais sérias, e o vestido preto se mostrou perfeito para a nova mulher que surgia.

Foi Christian Dior que, em 1947 revolucionou o vestido preto, quando lançou o seu new look: um novo estilo de roupas, valorizando as formas femininas. O modelito virou hit nos anos 50 e se espalhou pelo mundo. O vestido preto com golas e luvas brancas, usado com um colar de pérolas e sapatos coloridos passou a ser praticamente um uniforme, a mulherada toda usava. E junto com a fim da guerra também chegou ao fim o modo simples e econômico de se vestir.

O pretinho básico ganhou status de “clássico” na década de 1950 e nunca mais saiu de moda. Hoje ele faz parte dos clássicos indispensáveis para uma mulher. O mais legal é que ele se adapta a qualquer tipo de silhueta. Cada modelo pode ser alongado ou encurtado, ficar com ou sem mangas, ter um decote profundo ou não.

Em 1960 e início dos anos 1970 o pretinho tornou-se famoso vestindo celebridades e compondo personagens do cinema. Chique, usado por Jacqueline Kennedy; elegante e feminino no corpo de Audrey Hepburn, no filme Bonequinha de Luxo, de 1961, cujo figurino foi criado pelo estilista francês Hubert Givenchy.

Após a moda psicodélica e colorida da década de 1970, a cor voltou para disputar poder com os homens nos anos 1980. Preocupadas com o sucesso profissional, as mulheres precisavam de uma roupa simples e elegante, que fosse a todos os lugares. Mais uma vez, o vestido preto se tornou a melhor opção.

Nos anos 1990 ele continuou sendo uma peça básica do guarda-roupa feminino, feito com os mais diversos tecidos, do modelo mais simples ao mais sofisticado, usado em todas as ocasiões e em todos os horários. 

Mas o grande mérito do vestido preto – seja ele assinado por um estilista renomado, ou de uma rede de fast fashion – é o poder que ele carrega, quer dizer, o poder que a mulher carrega quando o usa. Ela está confortável, elegante, sem excessos. Se sente pronta para conquistar o que quiser. Quando uma mulher opta por vesti-lo, ela está ciente de que ele é uma peça plana, sem grandes invenções mirabolantes. Ou seja, ela está, na verdade confiando é no seu próprio taco. E tem coisa mais admirável e sensual do que uma mulher segura de si?

Cada uma de nós tem seu modelo preferido de vestido preto. Há quem prefira os modelos justos, curtos; há quem goste dos soltinhos, mais compridos; há quem use todos os tipos. O pretinho básico se transforma na mesma velocidade que a sua dona. Ele acompanha sua evolução, seu gosto e de seu estilo de vida.

Mas no final, ele é sempre aquela peça única que você usa há meses, anos, e que nunca te decepciona. Nunca te deixa na mão. Um verdadeiro curinga no armário das mulheres. E é por tudo isso que o vestido preto se tornou o grande clássico do guarda-roupa feminino, aquele que garante as duas características básicas ao mesmo tempo – simplicidade e elegância.

Se eu pudesse escolher uma única peça de roupa para levar a uma ilha (ou a um cruzeiro, um casamento, uma viagem ao fim do mundo), seria o meu queridinho pretinho básico.

Dicas Plus: Acessórios

É claro que o pretinho básico é só um vestido como qualquer outro se estiver sem os complementos certos. Um sapato chamativo ou contrastante e um blazer bacana por cima são ótimas opções! O branco ou animal print, por exemplo, criam contrastes legais e deixam o look mais divertido. Um colar poderoso, bolsas, um saltão ou até mesmo esmalte e batom vermelho também podem dar personalidade ao look, porque apesar de básica, a peça se renova a cada dia e abre espaço para que você incorpore diferentes estilos a partir de elementos específicos.

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